"Aquele que não ama permanece na morte. Todo aquele que odeia seu
irmão é homicida; e sabeis que nenhum homicida tem a vida eterna permanecendo
nele" (1 Jo 3,14-15).
- Nosso Senhor adverte-nos de
que seremos separados dele se deixarmos de ir ao encontro das necessidades
graves dos pobres e dos pequenos que são seus irmãos.
- Morrer em pecado mortal sem
ter-se arrependido dele e sem acolher o amor misericordioso de Deus significa
ficar separado do Todo-Poderoso para sempre, por nossa própria opção livre.
- E é este estado de
auto-exclusão definitiva da comunhão com Deus e com os bem-aventurados que se
designa com a palavra "inferno".
- Jesus fala muitas vezes da
"Geena", do "fogo que não se apaga", reservado aos que
recusam até o fim de sua vida crer e converter-se, e no qual se pode perder ao
mesmo tempo a alma e o corpo.
- Jesus anuncia em termos
graves que:
"enviará seus anjos, e eles
erradicarão de seu Reino todos os escândalos e os que praticam a iniquidade, e
os lançarão na fornalha ardente" (Mt 13,41-42),
e que pronunciará a
condenação:
"Afastai-vos de mim malditos, para o fogo eterno!" (Mt
25,41).
- O ensinamento da Igreja
afirma a existência e a eternidade do inferno.
- As almas dos que morrem em
estado de pecado mortal descem imediatamente após a morte aos infernos, onde
sofrem as penas do Inferno, "o fogo eterno".
·
A pena principal do Inferno consiste na
separação eterna de Deus, o Único em quem o homem pode ter a vida e a
felicidade para as quais foi criado e às quais aspira.
- As afirmações da Sagrada
Escritura e os ensinamentos da Igreja acerca do Inferno são um chamado à
responsabilidade com a qual o homem deve usar de sua liberdade em vista de
seu destino eterno.
- Constituem também um apelo
insistente à conversão:
"Entrai pela porta estreita, porque
largo e espaçoso é o caminho que conduz à perdição. E muitos são os que entram
por ele.
Estreita, porém, é a porta e apertado o
caminho que conduz à vida.
E poucos são os que o encontram" (Mt
7,13-14):
·
Como desconhecemos o dia e a hora, conforme a
advertência do Senhor vigiemos constantemente ,para que, terminado o único
curso de nossa vida terrestre, possamos entrar com ele para as bodas e
mereçamos ser contados entre os benditos, e não sejamos, como servos maus e
preguiçosos, obrigados a ir para o fogo eterno, para as trevas exteriores, onde
haverá choro e ranger de dentes.
- Deus não predestina ninguém
para o Inferno; para isso é preciso uma aversão voluntária a Deus (um pecado
mortal) e persistir nela até o fim.
- Na Liturgia Eucarística e
nas orações cotidianas de seus fiéis, a Igreja implora a misericórdia de Deus,
que quer:
"que ninguém se perca, mas que todos
venham a converter-se" (2Pd 3,9):
·
Recebei, ó Pai, com bondade, a oferenda de
vossos servos e de toda a vossa família; dai-nos sempre a vossa paz, livrai-nos
da condenação e acolhei-nos entre os vossos eleitos.
CIC-Catecismo da Igreja Católica
§1033-1037
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