Publicações Católicas
Missão: "Libertar os homens da escravidão do erro e do pecado e conduzi-los a Verdade e a prática de uma vida Divinamente Cristã"
quinta-feira, 19 de outubro de 2017
domingo, 21 de maio de 2017
sábado, 7 de janeiro de 2017
Vida Consagrada
Vida
Consagrada
§914 "O estado de vida constituído
pela profissão dos conselhos evangélicos, embora não pertença à estrutura
hierárquica da Igreja, está, contudo, firmemente relacionado com sua vida e
santidade."
CONSELHOS EVANGÉLICOS, VIDA CONSAGRADA
§915 Os conselhos evangélicos, em sua
multiplicidade, são propostos a todo discípulo de Cristo. A perfeição da
caridade à qual todos os fiéis são chamados comporta para os que assumem
livremente o chamado à vida consagrada a obrigação de praticar, a castidade no
celibato pelo Reino, a pobreza e a obediência. E a profissão desses conselhos
em um estado de vida estável reconhecido pela Igreja que caracteriza a
"vida consagrada" a Deus.
-
O estado da vida consagrada aparece, portanto, como uma das maneiras de
conhecer uma consagração "mais íntima", que se radica no Batismo e se
dedica totalmente a Deus. Na vida consagrada, os fiéis de Cristo se propõem,
sob a moção do Espírito Santo, seguir a Cristo mais de perto, doar-se a Deus
amado acima de tudo e, procurando alcançar a perfeição da caridade a serviço do
Reino, significar e anunciar na Igreja a glória do mundo futuro.
UMA GRANDE ÁRVORE, DE
MÚLTIPLOS RAMOS
§917 Disso resultou que, como numa árvore
frondosa e admiravelmente variegada na seara do Senhor - e isto em virtude do
germe divinamente plantado -, floresceram as diversas modalidades da vida
solitária ou comum, assim como as várias famílias quais vão aumentando tanto
para proveito dos próprios membros quanto para o bem de todo o Corpo de
Cristo."
-
"Desde os primórdios da Igreja existiram homens e mulheres que se
propuseram, pela prática dos conselhos evangélicos, seguir a Cristo com maior
liberdade e imitá-lo mais de perto, e levaram, cada qual a seu modo, uma vida
consagrada a Deus. Dentre eles, muitos, por inspiração do Espírito Santo, ou
passaram a vida na solidão ou fundaram famílias religiosas, que a Igreja, de
boa vontade, recebeu e aprovou com sua autoridade."
Os
Bispos hão de empenhar-se sempre em discernir os novos dons de vida consagrada
confiados pelo Espírito Santo à sua Igreja; a aprovação de novas formas de vida
consagrada é reservada à Sé Apostólica.
A VIDA EREMÍTICA
§920 Embora nem sempre professem
publicamente os três conselhos evangélicos, os eremitas, "por uma
separação mais rígida do mundo, pelo silêncio da solidão, pela assídua oração e
penitência, consagram a vida ao louvor de Deus e à salvação do mundo.
-
Os eremitas mostram a cada um este aspecto interior do mistério da Igreja, que
é a intimidade pessoal com Cristo. Escondida aos olhos dos homens, a vida do
eremita é pregação silenciosa daquele ao qual entregou sua vida, pois é tudo
para Ele. É um chamado peculiar a encontrar no deserto, precisamente no combate
espiritual, a glória do Crucificado.
AS VIRGENS E AS VIÚVAS
CONSAGRADAS
§922 Desde os tempos apostólicos, virgens
e viúvas cristãs, chamadas pelo Senhor a apegar-se a Ele sem partilha em uma
liberdade maior de coração, de corpo e de espírito, tomaram a decisão, aprovada
pela Igreja, de viver respectivamente no estado de virgindade ou de castidade
perpétua "por causa do Reino dos Céus" (Mt 19,12).
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"Emitindo o santo propósito de seguir a Cristo mais de perto, [as Virgens]
são consagradas a Deus pelo Bispo diocesano segundo o rito litúrgico aprovado,
misticamente desposadas com Cristo, Filho de Deus, e dedicadas ao serviço da
Igreja." Por este rito solene ("Consecratio virginum"), "a
virgem é constituída pessoa consagrada, sinal transcendente do amor da Igreja a
Cristo, imagem escatológica desta Esposa do Céu e da vida futura".
-
"Acrescentada às outras formas de vida consagrada", a ordem das
virgens constitui a mulher que vive no mundo (ou a monja) na oração, na
penitência, no serviço a seus irmãos e no trabalho apostólico, conforme o
estado e os carismas respectivos oferecidos a cada uma. As virgens consagradas
podem associar-se para guardar mais fielmente seus propósitos.
A VIDA RELIGIOSA
§925 Nascida no Oriente nos primeiros
séculos do cristianismo e vivida nos institutos canonicamente erigidos pela
Igreja, a vida religiosa se distingue das outras modalidades de vida consagrada
pelo aspecto cultual, pela profissão pública dos conselhos evangélicos, pela
vida fraterna levada em comum, pelo testemunho da união de Cristo com a Igreja.
-
A vida religiosa faz parte do mistério da Igreja. É um dom que a Igreja recebe
de seu Senhor e que oferece como um estado de vida permanente ao fiel chamado
por Deus na profissão dos conselhos. Assim, a Igreja pode ao mesmo tempo
manifestar o Cristo e reconhecer-se como esposa do Salvador. A vida religiosa é
convidada a significar, em suas variadas formas, a própria caridade de Deus, em
linguagem de nossa época.
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Todos os religiosos, isentos ou não, são contados entre os cooperadores do
Bispo diocesano em seu ministério pastoral. A implantação e a expansão
missionária da Igreja exigiram a presença da vida religiosa sob todas as suas
formas desde os inícios da evangelização. "A história atesta os grandes
méritos das famílias religiosas na propagação da fé e na formação de novas
Igrejas, desde as antigas instituições monásticas e as ordens medievais até as
congregações modernas."
OS INSTITUTOS SECULARES"
§928 Instituto secular é um instituto de
vida consagrada no qual os fiéis, vivendo no mundo, tendem à perfeição da
caridade e procuram cooperar para a santificação do mundo, principalmente a
partir de dentro.
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"Por uma "vida perfeita [= perfeitamente] e inteiramente consagrada a
[esta] santificação", os membros desses institutos participam da tarefa de
evangelização da Igreja, "no mundo e partir do mundo", onde sua
presença age "à guisa de um fermento". Seu "testemunho de vida
cristã" visa "organizar as coisas temporais de acordo com Deus e
impregnar o mundo com a força do Evangelho". Eles assumem por vínculos
sagrados os conselhos evangélicos e mantêm entre si a comunhão e a fraternidade
próprias de seu "modo de vida secular".
AS SOCIEDADES DE VIDA
APOSTÓLICA
§930 Às formas diversas de vida consagrada
"acrescentam-se as sociedades de vida apostólica, cujos membros, sem os
votos religiosos, buscam a finalidade apostólica própria de sua sociedade e,
levando vida fraterna em comum, segundo o próprio modo de vida, tendem à
perfeição da caridade pela observância das constituições. Entre elas há
sociedades cujos membros assumem os conselhos evangélicos" por meio de
algum vínculo determinado pelas constituições.
CONSAGRAÇÃO E MISSÃO: ANUNCIAR
O REI QUE VEM
§931 Entregue a Deus supremamente amado,
aquele que pelo Batismo já estava consagrado a ele é assim consagrado mais
intimamente ao serviço divino e dedicado ao bem da Igreja. Pelo estado de
consagração a Deus, a Igreja manifesta Cristo e mostra como o Espírito Santo
age nela de maneira admirável.
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Os que professam os conselhos evangélicos têm, pois, por missão primeiramente
viver sua consagração. Mas "enquanto dedicados, em virtude da própria
consagração, ao serviço da Igreja têm obrigação de se entregar, de maneira
especial, à ação missionária no modo próprio de seu instituto".
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Na Igreja -ela é como sacramento, isto é, o sinal e o instrumento da vida de Deus-,
a vida consagrada aparece como um sinal peculiar do mistério da redenção.
Seguir e imitar a Cristo "mais de perto", manifestar "mais
claramente" seu aniquilamento é estar "mais profundamente"
presente a seus contemporâneos, no coração de Cristo. Pois os que estão nesta
via "mais estreita" estimulam seus irmãos por seu exemplo, dão este
testemunho brilhante de "que o mundo não pode ser transfigurado e
oferecido a Deus sem o espírito das bem-aventuranças".
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Seja este testemunho público, como no estado religioso, ou mais discreto, ou
até secreto, o advento de Cristo permanece para todos os consagrados a origem e
a orientação de sua vida:
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Como o povo de Deus não possui aqui na terra morada permanente, o estado
religioso manifesta já aqui neste mundo a todos os crentes a presença dos bens
celestes, dá testemunho da vida nova e eterna adquirida pela redenção de
Cristo, prenuncia a, ressurreição futura e a glória do Reino celeste.
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